Cascais vai ter mais de 300 câmaras para reforçar a segurança no concelho

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A Câmara de Cascais pretende implementar até 2023 um sistema de vigilância, com mais de 300 câmaras, de forma a prevenir a criminalidade violenta no concelho, promover uma melhor capacidade de resposta policial e antecipar eventuais ameaças.

“Acreditamos que a segurança de todos é fundamental, por isso assumimos este compromisso do município de investir numa rede CCTV”, referiu Miguel Pinto Luz, vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais.

Com a instalação deste sistema de videovigilância, a Câmara de Cascais pretende “garantir a segurança de pessoas e bens, públicos e privados, e prevenir a prática de crimes em locais em que exista razoável risco da sua ocorrência”.

“A ideia é melhorar o sentimento de segurança por parte da população, antecipar eventuais ameaças, detetando precocemente indicadores da concretização de uma ação hostil, e monitorizar locais de maior fluxo e concentração de pessoas”, refere a autarquia.

Estas novas câmaras de videovigilância vão juntar-se a um sistema já instalado em Cascais, que conta com câmaras em parques de estacionamento fechados, docas de estações de bicicletas partilhadas e em autocarros.

Todos os locais para a instalação das câmaras de videovigilância foram alvo de estudo e escolha por parte das áreas de informação da PSP e da GNR atendendo a um conjunto de fatores relacionados com histórico de ocorrências, índices criminais, concentração de multidões ou circuitos de passagem.

O visionamento de videovigilância em espaço público ficará reservado à PSP e GNR e será efetuado 24 horas por dia no futuro Centro de Controlo de Cascais (C3) que irá albergar as áreas da Segurança, Proteção Civil e Information Technology.

Dotado com uma sala de comando e uma sala de crise,  este espaço contará com as mais modernas tecnologias para assegurar alta resiliência dos meios de alarmística e comunicações no caso de uma catástrofe.

O visionamento também vai ser possível no Comando Metropolitano de Lisboa (PSP) ou no Comando Territorial de Lisboa (GNR).

“Vão permitir às autoridades uma resposta mais célere a problemas de segurança pública que venham a colocar-se”, explicou Miguel Pinto Luz acrescentando que as imagens “podem ser utilizadas em investigações criminais, e, portanto, permitir, de uma forma geral, uma maior perceção de segurança a quem visita ou a quem vive nesta terra tão linda que é Cascais.”