Nesta terça-feira, decorreu no Centro Cultural de Cascais, a 9ª Reunião ordinária do Executivo Municipal onde a Gestão Patrimonial, Desporto e Proteção Civil estiveram em destaque.
Foi aprovada, por unanimidade, a aceitação da cedência pelo Estado Português, por um período de 50 anos, dos imóveis designados por PM5/Cascais-Bateria da Parede e Ramal de Serventia e PM 37/Cascais – Moradia para oficial da Bateria da Parede.
A aceitação desta cedência constitui para o Município de Cascais uma grande oportunidade para a preservação e dinamização destes espaços, elementos âncoras para a requalificação da zona envolvente da Parede.
O Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, refere que “todo este processo da Bateria da Parede terá qualquer coisa como mais de 10 anos”, acrescentando que este “é um problema que temos com o Estado Central”, dando o exemplo do forte de Santo António da Barra, que após a reabilitação levada a cabo pela Câmara Municipal de Cascais, “ainda não está resolvido”.
O Presidente da autarquia sublinha que este “é um problema da estrutura intermédia do Estado e não do Governo Central”, sustentando que “não há nenhuma razão para que as coisas se atrasem e se prolonguem por este tempo”.
No entanto e apesar de haver questões inerentes por resolver, o Presidente da Câmara de Cascais mostrou-se satisfeito por se ter chegado a mais uma fase que vai permitir entrar dentro da Bateria da Parede, para, como refere, “começar a fazer a intervenção que pretendemos”.
Fecha a discussão do ponto dizendo que este “espaço ficará verde”, com a criação de uma estrutura integrada que contempla o Núcleo Museológico de Artilharia de Costa, bem como um parque temático e jardim, com o fim de proporcionar à população um espaço de lazer, fruição panorâmica sobre o rio Tejo e polo histórico-cultural de atração turística para a região e para o país, numa freguesia onde não há espaços verdes por ser muito concentrada e densificada.