O Município de Cascais aprovou em Assembleia Municipal de Cascais (AMC), o relatório de contas, com uma receita de 317 milhões de euros e uma taxa de execução na cobrança de impostos de 95,7%, foi hoje divulgado.
O documento, referente a 2021, foi aprovado por maioria, com os votos favoráveis dos eleitos do PSD (17), CDS-PP (5) e Iniciativa Liberal (1), a abstenção do Chega (3) e os votos contra do PS (7), CDU (2), PAN (1) e BE (1).
De acordo com o relatório, a receita total cobrada no município de Cascais atingiu os 317 milhões de euros, dos 331,4 milhões de euros previstos, representando uma taxa de execução de 95,7%.
Nesse âmbito, o município presidido pelo social-democrata, Carlos Carreiras destaca o aumento na cobrança do Imposto Municipal sobre Transações (IMT), uma vez que, segundo a autarquia, o mercado imobiliário no concelho “continuou em crescimento”.
O documento indica ainda que o saldo a transitar para a gerência de 2022 fixou-se nos 60,5 milhões de euros, que o ativo do município atingiu os 843,5 milhões de euros e que o passivo caiu 9,2%.
Por outro lado, o resultado líquido do município ascende a cerca de 49,9 milhões de euros, verificando-se um aumento de 29,5 milhões de euros face a 2020.
Carlos Carreiras, destacou o facto de o município ter continuado a “aumentar o investimento, nomeadamente em equipamentos sociais e na requalificação e regeneração ambiental”.
“Cascais consegue baixar os impostos e a dívida, mantendo elevado o aumento do património, fruto de uma gestão rigorosa, transparente e em parceria, envolvendo sempre os munícipes e as organizações locais”, destacou o autarca.
Recorde-se, o executivo de Cascais é composto por sete eleitos (incluindo o presidente) da coligação “Viva Cascais” (PSD/CDS-PP), três da coligação “Todos por Cascais” (PS/PAN/Livre) e um do Chega.
Imagem: CMC