Buscas pelo pescador desaparecido retomadas na Boca do Inferno em Cascais

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Buscas retomadas na Boca do Inferno, em Cascais

As buscas por um pescador de 49 anos que desapareceu no mar, na quarta-feira, após cair enquanto pescava na zona da Boca do Inferno, em Cascais, foram retomadas hoje ao amanhecer, disse fonte da Autoridade Marítima Nacional.

Em declarações à Lusa, o capitão do Porto de Cascais, Gomes Agostinho, explicou que as buscas foram iniciadas por terra e por mar, mas, pelas 09:40, “não tinham qualquer sucesso”.

Nas buscas estão envolvidas mais de 50 operacionais, entre bombeiros voluntários de Cascais e Alcabideche e Polícia Marítima, além da embarcação salva-vidas de Cascais, um navio da Marinha portuguesa e uma aeronave da Força Aérea e os seus operacionais.

“O local das buscas com base nas previsões de deriva foi alargado, tendo sido realizada já batida entre o Cabo Raso e Carcavelos sem qualquer sucesso”, disse Gomes Agostinho.

O responsável adiantou ainda que àquela hora a aeronave em serviço tinha ido reabastecer, mas que já não voltaria às buscas, tendo em conta as condições de visibilidade.

“As condições de mar estão aceitáveis para as buscas, mas a de visibilidade estão muito baixas, com chuva miudinha e neblina intensa, pelo que a aeronave foi abastecer, mas já não volta”, sublinhou.

O alerta para o incidente foi dado às 20h11 de quarta-feira, tendo sido ativados de imediato para o local elementos do Comando-local da Polícia Marítima de Cascais e da Estação Salva-vidas de Cascais, bem como elementos dos Bombeiros Voluntários de Cascais de Alcabideche, para efetuar trabalhos de busca que foram interrompidas ao final da noite.

A Autoridade Marítima Nacional adiantou ainda, na quarta-feira, que, “segundo informação revelada por populares que se encontravam no local, a vítima terá caído à água após uma discussão com outra pessoa, tendo sido identificado e detido um homem por suspeitas de estar envolvido na queda”.

Os familiares da vítima estão a receber apoio psicológico e o Ministério Público e a Polícia Judiciária foram chamados.