A promotora imobiliária Avenue anunciou um investimento de 220 milhões de euros para criar mais oferta de habitação, e também escritórios, em Lisboa e Cascais.
Os projetos imobiliários ainda estão em fase embrionária, mas deverão chegar a estas geografias em breve.
Para Lisboa está previsto um projeto de escritórios e “centenas de fogos” para a classe média-alta, num total de 150 milhões de euros, segundo declarações de Aniceto Viegas, presidente da promotora, ao Jornal Económico. O responsável não adiantou mais detalhes sobre o empreendimento, uma vez que ainda está a ser preparada “toda a estratégia de comercialização”.
Em Cascais, deverá nascer um projeto de moradias, num conceito de condomínio fechado orientado para a “sustentabilidade, natureza e bem-estar”, “com pistas no interior para correr, e com zonas de hortas para moradores que queiram ter a sua produção própria”. O investimento, neste caso, deverá rondar os 70 milhões.
Na entrevista ao Jornal de Negócios, Aniceto Viegas voltou a frisar o problema dos atrasos constantes nos processos administrativos e licenciamentos que, segundo diz, estão a inflacionar os preços das casas em 10%.
“Em termos gerais, no mercado sentimos que estamos com aumentos de 10% face a período homólogo. Isto para compensar estes dois fenómenos: o do atraso administrativo que vivemos e o do aumento dos custos de construção”, disse o responsável da Avenue.
Imagem: Alice Kotlyarenko no Unsplash
