Média de espera para doentes urgentes varia entre 17 minutos e 09 horas nos hospitais de Lisboa

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Os tempos médios de espera para doentes urgentes nos hospitais da região de Lisboa variavam às 00h15 de hoje entre as 09 horas, no Hospital Beatriz Ângelo, e os 17 minutos, no São Francisco Xavier, segundo dados do SNS.

De acordo com os dados do Portal do Serviço Nacional de Saúde, consultados pela agência Lusa, 74 doentes com pulseira amarela (urgente) encontravam-se às 00h15 de hoje no serviço de urgência geral do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, tendo um tempo médio de espera de 09 horas e 36 minutos, quando o tempo recomendado é de 60 minutos.

No Hospital Santa Maria, o tempo médio de espera é de 06 horas e 17 minutos, estando a esta hora 30 pessoas com pulseira amarela no serviço de urgência central.

Nos hospitais São José, Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) e Garcia de Orta, em Almada, o tempo de espera é de 02 horas e 14 minutos (04 pessoas), 01 hora e 54 minutos (12) e 01 horas e 49 minutos (10), respetivamente.

Já no hospital pediátrico D. Estefânia o tempo de espera é de 01 hora e 45 minutos, encontrando-se dez pessoas a aguardar no serviço de urgência, enquanto na urgência pediátrica do Fernando Fonseca, o tempo de espera é de 49 minutos (03 pessoas).
No hospital São Francisco Xavier, o tempo médio de espera está dentro do recomendado, com 14 minutos para doentes urgentes.

Na região do Porto, no Hospital S. João, o tempo médio de espera é de 50 minutos para doentes muito urgentes, encontrando-se sete pessoas com pulseira laranja (tempo recomendado de 10 minutos) e de 01 hora e 44 minutos para doentes urgentes, encontrando-se 35 pessoas com pulseira amarela. Na urgência pediátrica, o tempo de espera para doentes urgentes é de 03 horas (19 pessoas).

No Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, o tempo de espera para doentes urgentes é de 01 hora e 35 minutos, encontrando-se à espera uma pessoa, enquanto o Hospital de Vila Nova de Gaia não partilha tempos da urgência.

A triagem de Manchester, que permite avaliar o risco clínico do utente e atribuir um grau de prioridade, inclui cinco níveis: emergente (pulseira vermelha), muito urgente (laranja), urgente (amarelo), pouco urgente (verde) e não urgente (azul).

Nos casos de pulseira amarela, o primeiro atendimento não deve demorar mais de 60 minutos, e no caso da pulseira verde a recomendação é que não vá além de 120 minutos (duas horas).