Cerca de meia centena de professores estão hoje concentrados junto à Escola Básica e Secundária da Cidadela, Cascais, em protesto pela progressão na carreira.
Em declarações à agência Lusa, Rogério Ramos, professor contratado no Agrupamento de Escolas da Cidadela, em Cascais, adiantou que este protesto foi organizado pelos docentes do agrupamento.
“Estamos aqui entre 30 a 40 professores e muitos alunos do agrupamento. A escola está aberta, mas não vai haver aulas porque os professores do 1.º e 2.º ciclo estão em greve/protesto. Neste momento e apesar de terem sido convidados a juntarem-se a nós não há trabalhadores não docentes a participar”, disse Rogério Ramos.
Apesar de não estarem neste protesto apoiados por sindicatos, Rogério Ramos explicou que os motivos da greve são os mesmos de todos os docentes e que decidiram “unir forças”.
“No agrupamento nunca tinha sido feito nada nos últimos 15 a 20 anos nenhum tipo de protesto, mas depois de vermos a ação do Ministério da Educação e a não negociação e a precariedade que se mantém, decidimos agir”, contou.
Na origem do protesto está, segundo o docente, a revisão do regime de recrutamento, a progressão na carreira e a municipalização da contratação de professores.
O protesto vai decorrer durante todo o dia.