Com créditos firmados a nível mundial, Eduardo Guerrero regressa, a 17 de Fevereiro, pelas 22 horas, ao Salão Preto e Prata do Casino Estoril. O bailarino espanhol, natural de Cádis, protagoniza um novo e genuíno espetáculo de flamenco: “O Retorno do Guerreiro”.
No século IV AC, o general Sun Tzu escreveu um livro sobre estratégia, intitulado “A Arte da Guerra” e alguns de seus ensinamentos podem ser aplicados à mãe de todas as batalhas, que é a própria vida. “A melhor vitória é vencer sem lutar”, diz o velho general chinês e é o que costuma acontecer no teatro de operações do amor. Este é o cenário escolhido pelo bailarino para montar seu novo espetáculo.
Nesta ocasião, o bailarino concentra‑se na sua relação com as mulheres, naquele território extremo em que o sentimentalismo coexiste com a sensualidade, mas supera ambas as temperaturas vitais, até encontrar uma ponte entre géneros e sexos a que costumamos chamar pessoa.
É uma tensão sem traumas, um combate interno, sem danos colaterais excessivos, além da paixão e do compromisso com o próprio desejo masculino. Este é, em linhas gerais, o seu pretexto, para fazer da guerra uma arte. No entanto, seu melhor exército é ele mesmo, escoltado pelo cante de Anabel Rivera, Samara Montañez ou May Fernández, mas com munição musical de primeira linha, fornecida pelas Guitarras de Javier Ibañez e Juan José Alba.
Eduardo Guerrero é o novo prodígio do flamenco. A crítica especializada diz que é brutal, radical, que dança com força e com alma. São de destacar a sua técnica prodigiosa e o poderoso trabalho de pés, as voltas perfeitas e, acima de tudo, que nunca perde a elegância e o estilo, a sua imagem de marca.
Ficha Técnica:
Baile: Eduardo Guerrero | Cante: Anabel Rivera, Pilar Sierra y Samara Montañez | Guitarra: Javier Ibañez