Ativistas do Climáximo pintam e bloqueiam jato privado no aeródromo de Cascais

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Ativistas do Climáximo pintam e bloqueiam jato privado

Apoiantes do Climáximo entraram, esta quarta-feira de manhã, no Aeródromo de Cascais, em Tires, cobriram um jato com tinta e acorrentaram-se às rodas do aparelho, num protesto contra as emissões de gases com efeito de estufa dos voos de luxo.

Consideram ser necessário “combater as injustiças da crise climática” pelas “próprias mãos, quando todas as negociações resultam em falhanços”.

O coletivo diz que fazem parte das soluções por si avançadas para travar a crise climática e construir a paz “cortar as emissões de luxo e voos supérfluos, como os de jato privado e os voos de curta distância, travar qualquer plano de aumento da aviação, seja um novo aeroporto em Lisboa ou a expansão em curso do Aeroporto de Cascais, e requalificar milhares de trabalhadores, desenvolvendo amplamente a rede ferroviária nacional e internacional”.

O Climáximo tem marcado para sábado uma manifestação de Resistência Climática para construir uma alternativa frente às negociações levadas a cabo na cimeira climática.

Seis acabaram detidos, segundo informou porta-voz do movimento, Leonor Canadas, em declarações à TSF.