O paredão de Cascais e Estoril e as novas promessas

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paredão de Cascais e Estoril

O passeio marítimo mais bonito da Europa vai ganhar uma nova cara, as promessas de obra vêm desde 2019 e esta semana a Câmara Municipal de Cascais estabeleceu como nova meta para o arranque das obras o último trimestre deste ano.

Quem percorre os 2,5 km que ligam a Praia da Conceição, no centro da vila, à Praia da Poça, no Estoril, encontra um piso perigoso, alguns bancos bebedouros, poucas sombras, vários apoios de praia com esplanadas. Neste percurso encontra ainda abandonados os apoios de praia da Azarujinha, o Forte de São Teodósio da Cadaveira e o Forte de São Pedro da Poça, os dos últimos por falta de iniciativa e ideias serão transformados em restaurantes.

Está à vista de todos que no estado em que o paredão se encontra a prática desportiva neste local é um risco dado que o pavimento feito de lajes de pedra encontra-se aqui e ali muito degradado e com grande desnivelamento. É por esse motivo que a população mais sénior com medo de quedas evita este local e os mais jovens ficam impedidos de fazer uso pleno deste local.

Assinalo ainda que a falta de segurança em algumas zonas do percurso é preocupante, vai ser necessário esclarecer que tipo de videovigilância estará prevista para o local. É necessário delimitar zonas e horários, não podendo substituir a presença das forças de segurança neste local, é necessário reforçar sua presença durante os feriados e fins de semana dos meses de abril e maio e em permanência nos meses de junho a agosto.

Como o leitor sabe, encabecei o movimento cívico pela reabilitação do Paredão Cascais e
Estoril, só posso estar aborrecido pela demora mas satisfeito pelo aparente avanço e
agradecer às entidades locais por nos terem ouvido e a todos os que se juntaram a esta nobre causa.

Assim, a ser verdade que num futuro bem próximo vai ser substituído o atual pavimento, com melhoria das acessibilidades, dos espaços verdes, com mais iluminação acompanhada de videoviligância, então podemos dizer que valeu bem a pena todo este esforço coletivo.

A voz do movimento fez eco nos corredores das instituições que decidem, afinal sempre
esteve no domínio da Câmara Municipal de Cascais resolver este problema.

Marcelo Fonseca Santos