Sete coletividades participam nas Marchas Populares em Tires, onde animaram
as centenas de pessoas que marcaram presença no penúltimo dia das Festas de
Santo António de Tires.
Foram sete as coletividades, que vestidos a rigor e com a coreografia ensaiada,
marcaram presença em mais uma edição das marchas populares nas Festas de Santo
António de Tires. Um evento repleto de animação, cor, dança e música, promovido
pelo Grupo Recreativo e Dramático de 1º Maio e com a colaboração dos jovens
voluntários “Os Verdinhos”.
Dezenas de pessoas não perderam a oportunidade de assistir a mais uma edição das
marchas populares que contou com a presença da Sociedade Musical de Cascais,
Sociedade Musical e Desportiva Alvidense, Marcha dos Bombeiros de Carcavelos,
Sociedade Recreativa Musical de Carcavelos, Grupo de Solidariedade Musical e
Desportiva de Talaíde (marcha infantil), Grupo de Solidariedade Musical e Desportiva
de Talaíde (marcha adultos), Marcha dos Bombeiros de Cascais, Grupo Recreativo e
Dramático 1º de Maio (marcha infantil) e a fechar a noite o Grupo Recreativo e
Dramático 1º de Maio (marcha adultos).
Há treze anos que a marcha da Sociedade Musical e Desportiva Alvidense, marca
presença nos arraiais do concelho de Cascais. A coreógrafa Daniela Duarte,
responsável pela atuação dos cerca de cinquenta marchantes, idealiza todos os
passos ao pormenor, garantindo que cada movimento esteja perfeitamente
sincronizado e que todos os participantes possam brilhar. A dedicação de Daniela
Duarte reflete-se na qualidade das apresentações, que são fruto de muito ensaio e
paixão pela tradição das marchas populares, “é um bom desafio porque primeiro é um
grupo muito diferente, mas ao mesmo tempo estão todos a trabalhar em conjunto o
que é também um orgulho”, afirma.
Outro destaque desta marcha é a inclusão de um marchante de cadeira de rodas.
Com paralisia cerebral, Nuno Nascimento de 48 anos, participa há sete anos e
desempenha um papel fundamental durante a coreografia. Nuno é um testemunho,
que independentemente das suas capacidades físicas, podem participar e disfrutar de
momentos culturais, enriquecendo a experiência de todos os envolvidos, mas também
mostrar a importância da acessibilidade e da igualdade de oportunidades.
Apesar de não ser atribuídos prémios em nenhum arraial do concelho à melhor
marcha da noite, Daniela Duarte realça que, “o prémio maior de todas estas marchas é
o facto de haver grupos que se juntam, que trabalham muitos por amor à camisola, e
que depois fazem algo diferente, bonito para a comunidade”, afirma.
Para esta marcha, o ano de 2024 é igualmente importante, uma vez que, com a ajuda
da Junta de Freguesia de Alcabideche, organizaram o primeiro arraial. Este evento
marca um novo capítulo na história da Sociedade Musical e Desportiva Alvidense,
trazendo as tradições das marchas populares para a localidade de Alcabideche.
Bruno Taveira