Sexta-feira marcada por greve de professores e não docentes

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Esta sexta-feira fica marcada por nova greve nacional de professores e não docentes. O objetivo é exigir a valorização dos trabalhadores das escolas. A iniciativa é do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (S.TO.P!).

André Pestana, coordenador do S.TO.P!, referiu já esta manhã: «Os assistentes operacionais recebem o mesmo salário mínimo de miséria estejam a trabalhar há 10, 20 ou 35 anos do que o colega que entrou no mês passado ou ontem. Os alunos estão ser prejudicados não por greves pontuais, mas por uma política educativa que nas últimas décadas que tem desvalorizado tanto quem trabalha nas escolas.»

Refira-se que o pré-aviso de greve abrange todos os profissionais da educação. A paralisação foi convocada pelo S.TO.P! para assinalar a «importância e a necessidade urgente em valorizar e dignificar todos os profissionais da educação».

A greve defende aumentos salariais num valor mínimo de 120 euros, uma avaliação justa e sem quotas, o direito à formação gratuita e em horário laboral, uma gestão escolar democrática, com a eleição do diretor e coordenações por todos os trabalhadores da escola e a possibilidade de acesso de todos à Caixa Geral de Aposentações.