Os médicos da região de Lisboa e Vale do Tejo iniciaram hoje uma greve de dois dias para exigir uma “resposta efetiva” ao caderno reivindicativo sindical e uma proposta de grelha salarial digna, adequada à sua formação.
Convocada pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM), a greve regional, que teve início às 00:00 de hoje e termina às 24h00 de quinta-feira, abrange os hospitais Beatriz Ângelo, em Loures, Vila Franca de Xira, Garcia de Orta, em Almada, Dr. José de Almeida, em Cascais e os centros hospitalares de Barreiro-Montijo, Setúbal e Psiquiátrico de Lisboa,
São também abrangidos por esta greve os médicos do Instituto de Oftalmologia Gama Pinto (Lisboa), o IPO de Lisboa e o Departamento Medicina Desportiva do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), bem como dos agrupamentos de centros de saúde (ACES) de Cascais, Loures/Odivelas, Estuário do Tejo, Almada/Seixal, Arco Ribeirinho e Arrábida.
O SIM refere que a greve ocorre “sob a forma de paralisação total e com ausência dos locais de trabalho” e tem como objetivo levar o Governo a dar “uma resposta efetiva ao caderno reivindicativo sindical”, entre outros pontos.
As negociações entre sindicatos dos médicos e o Ministério da Saúde iniciaram-se em 2022, mas não tem havido consenso.