“Por intermédio de históricos-poéticos Textos e Poemas oferecer à Mente uma Viagem Lusitana ao Passado, a fim de contar – com a Leitura das diferentes Publicações do Minho aos Açores e até à Emigração – a Revolução dos Cravos Encarnados. Na Memória “reviver” a História de um Acontecimento, que na altura dada a sua Corajosa e Pacifíca Faceta percorreu o Mundo. A Conquista da Liberdade é um Bem, que precisa de ser protegido e defendido, o que nem sempre é fácil. A Coragem dos Jovens Capitães é um exemplo de Fé e Esperança de quem não desiste de um melhor Amanhã – para a Pátria … a Humanidade.”
Desistir é perder – Resistir é vencer.
Homenagens representam luminosos Símbolos contra o Esquecimento, porque os Direitos Humanos se transformam em Tochas a iluminar o Caminho da Paz.
Histórico e Louvável Casal – Natércia; Fernando José Salgueiro Maia
– Homenagem aos Capitães de Abril –
– Coluna de Santarém – Eterno Capitão Fernando José Salgueiro Maia
– História da Revolução do 25 de Abril de 1974
Eterno Capitão Fernando José Salgueiro Maia pronunciou, poucos momentos antes de começar a escrever uma Nova Página na História de Portugal, o inesquecível discurso: “Meus Senhores, como todos sabem, há diversas modalidades de Estado. Os estados socialistas, os estados capitalistas e o estado a que isto chegou . Ora, nesta noite solene, vamos acabar com o estado a que chegámos! De maneira que, quem quiser vir comigo, vamos para Lisboa e acabamos com isto. Quem for voluntário, sai e forma. Quem não quiser sair, fica aqui!”
Palavras de seriedade dirigiram a Coluna Militar para um Incógnito Futuro. No fim do dia seriam Heróis da Nação ou os Familiares enfrentavam o Silêncio do Luto. Apesar de conscientes do Perigo, não desistiram de desafiar o Fado da Vida contra a Ditadura. Ao chegar a Lisboa aconteceu uma pequena cena, quase como uma última Chamada de Atenção. A Coluna Militar parou ao Sinal Encarnado: Duas Senhas lançadas e longe demais para recuarem, decidiram seguir e enfrentar no Centro da Capital e da Ditadura o seu Destino. A Noite de 24 de Abril guardava entre Vida e Morte um perigoso, mas corajoso Segredo. De Manhã Portugal enfrentou a Alvorada da Revolução. A Coragem dos Capitães de Abril e de todos, que decidiram seguir o perigoso Caminho escreveram uma Nova Histórica Era para Portugal.
Aconteceram determinantes momentos, que decidiram entre Guerra e Paz. Decisões entre Ordens Ditatoriais e Resistência Revolucionária. Capitães de Abril foram “Navegadores” ao conduzirem na direção de Lisboa. “Descobridores”, porque acreditaram que existia uma real oportunidade para um “Novo Mundo” sem Ditadura. E por fim foram “Conquistadores” ao conquistarem a Liberdade para a República Portuguesa. Com a Fé, Esperança e Coragem dos seus Cavaleiros, Guardiães e Heróis a pequena Pérola Lusitana que se chama Portugal ofereceu à História da Humanidade a Revolução dos Cravos:
Coluna Militar de Santarém para Lisboa
Na escura noite da Ditadura –
A Coragem começou uma aventura.
Escola Prática de Cavaleria –
De Santarém para o Terreiro do Paço.
Entre Triunfo e Fatalidade decisivo Passo.
Capitães suas vidas arriscaram.
Com Esperança duas senhas lançaram.
“E depois do Adeus” começou a História.
“Grândola Vila Morena” cantou Vitória.
De madrugada a Lisboa chegaram.
Com Armas e Coração rezaram.
Pararam ao Sinal Encarnado.
Porém, já tinham muito Caminho andado.
Lenço Branco contra a Guerra elegeu.
Decisão de Vida à Ordem desobedeceu.
No Quartel do Carmo a Ditadura se refugiou.
Porém, a hora da Queda do Estado Novo
se pronunciou.
No glorioso 25 de Abril aconteceu.
A Revolução dos Cravos nasceu.
Capitães de Abril – com a Ditadura acabaram.
A Portugal – a Democracia consagraram.
Da Coluna Militar à do Cravo Encarnado.