Dia Mundial do Refugiado

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Dia Mundial do Refugiado

A Casa das Histórias Paula Rego foi o cenário do evento comemorativo do Dia Mundial do Refugiado, celebrado a 20 de junho. Esta homenagem, organizada pela Fundação Portugal em parceria com o ACNUR (Agência das Nações Unidas para os Refugiados) e apoiada pelo Município de Cascais, destacou-se pelo seu impacto humanitário.

Na abertura da sessão, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, afirmou: “Cascais tem uma tradição de ser um porto seguro. Fortalecemos, dentro da nossa comunidade, uma componente cultural que promove os valores do humanismo.”

O evento foi marcado por várias atividades destinadas a sensibilizar o público para a situação dos refugiados, incluindo atividades pedagógicas para crianças e depoimentos emocionantes de refugiados da Ucrânia e Afeganistão. Farid, refugiado afegão, emocionou a audiência ao afirmar: “Eu não escolhi ser refugiado, fui forçado. Só tinha esperança de um dia viver em paz.” Os relatos de Farid Walizadeh, Omed Taheri e Berezhna Svitlana tocaram profundamente todos os presentes com suas histórias de coragem e resiliência.

Nuno Azevedo Mendes, presidente da Fundação Portugal com o ACNUR, destacou a importância de ações como esta para a ajuda humanitária, sublinhando: “Estamos a falar de mais de 120 milhões de refugiados no mundo. Sem fundos, essas campanhas não podem acontecer. É crucial usar dias e eventos como este para sensibilizar as pessoas e empresas, e divulgar esta causa.”

A sessão contou com a presença de vários vereadores, incluindo Carla Semedo, responsável pelos pelouros da Solidariedade Social, Saúde e Direitos no Território, Francisco Kreye, responsável pelo Desporto e Relações Internacionais, e José d’Almeida, responsável pelo Voluntariado, Cidadania e Participação. Bernardo Corrêa de Barros, presidente da Visit Cascais, também esteve presente, assim como membros de entidades parceiras da Fundação Portugal com o ACNUR.

Carla Semedo destacou a acolhida do concelho às pessoas que chegam por diferentes razões, afirmando: “Temos várias nacionalidades que convivem harmoniosamente no nosso município. Em Cascais, qualquer pessoa é um convidado, não temos estrangeiros nem refugiados.”