Decorre entre esta terça e quarta-feira uma greve geral convocada pela Federação Nacional dos Médicos, assim como uma paralisação ao trabalho suplementar nos cuidados de saúde primários até 31 de agosto. A greve assenta numa forma de luta contra a tutela de intransigência e inflexibilidade.
A presidente da força sindical, Joana Bordalo, defende que «FNAM não teve outra alternativa. Isto é uma luta na defesa dos doentes e também da nossa profissão, face à intransigência e inflexibilidade por parte do Ministério da Saúde» e que «o Ministério da Saúde não quis acautelar a questão das grelhas salariais».
A reposição do período normal de trabalho semanal de 35 horas e a atualização da grelha salarial, a integração dos médicos internos na categoria de ingresso na carreira médica e a reposição dos 25 dias úteis de férias por ano e de cinco dias suplementares de férias se gozadas fora da época alta são as reivindicações da FNAM.