Cristina Acúrsio Santos é a presidente do Atibá, clube do concelho de Cascais que tem rubricado excelente percurso no mundo do futsal. NOTÍCIAS DE CASCAIS entrevistou a sócia-gerente da B’Tours Toures e Transferes a propósito do Dia Internacional da Mulher que se comemora no próximo dia 8, uma conversa transversal assente no universo feminino.
– Qual o significado do Dia da Mulher?
– O Dia Internacional da Mulher, é uma data dedicada à luta por igualdade de direitos entre homens e mulheres. O seu significado vai muito além de homenagens e flores, jantares, pois tem raízes históricas em movimentos feministas que reivindicavam melhores condições de trabalho, direito ao voto e equidade social. Com o tempo, tornou-se um símbolo da luta contra a discriminação de género, a violência contra as mulheres e pela conquista de direitos fundamentais. Atualmente, o Dia da Mulher é um momento para reflexão, reconhecimento e ação, reforçando a importância da equidade de género em todas as áreas da sociedade.
– Quais as campanhas/trunfos que utilizaria para travar a violência contra as mulheres?
– Para travar a violência contra as mulheres, é essencial adotar uma abordagem abrangente e estratégica, combinando campanhas de sensibilização, legislação eficaz e medidas de apoio às vítimas. Eis algumas campanhas e trunfos que podem ser utilizados:
1. Campanhas de Sensibilização e Educação – “Não é Normal!” – Campanha para desmistificar comportamentos abusivos, ajudando a reconhecer sinais precoces de violência; Educação nas Escolas – Integrar temas como respeito, consentimento e igualdade de género no currículo escolar. – Testemunhos Reais – Histórias de vítimas que superaram a violência, para gerar empatia e encorajar denúncias; 2. Reforço da Legislação e Aplicação da Lei: – Tolerância Zero – Agravamento das penas para agressores reincidentes e proteção reforçada para vítimas; Botão de Pânico – Aplicações móveis ou dispositivos que permitem pedir ajuda rapidamente em caso de perigo; Mais Casas Abrigo – Abertura de mais espaços seguros para mulheres que fogem de relações abusivas; 3. Envolvimento da Sociedade: Empresas Contra a Violência – Programas de apoio para vítimas nos locais de trabalho. – Campanhas de Homens Aliados – Envolver figuras masculinas influentes para condenar a violência e promover o respeito. – Linha de Apoio 24h – Disponibilizar um serviço eficiente e anónimo para vítimas e denunciantes. (penso que já existe, mas não sei se funciona); Envolvimento da Sociedade – Hashtags Virais – Criar campanhas como #ChegaDeViolência ou #NãoTeCales para mobilizar a opinião pública. Plataformas de Denúncia – Apps e sites onde vítimas e testemunhas possam denunciar abusos de forma anónima. A solução passa pela união de governos, sociedade civil e cada um de nós. Pequenas ações podem ter um grande impacto na mudança de mentalidades e na proteção das vítimas.
– Para travar a violência contra as mulheres, é essencial adotar uma abordagem abrangente e estratégica, combinando campanhas de sensibilização, legislação eficaz e medidas de apoio às vítimas. Eis algumas campanhas e trunfos que podem ser utilizados:
1. Campanhas de Sensibilização e Educação – “Não é Normal!” – Campanha para desmistificar comportamentos abusivos, ajudando a reconhecer sinais precoces de violência; Educação nas Escolas – Integrar temas como respeito, consentimento e igualdade de género no currículo escolar. – Testemunhos Reais – Histórias de vítimas que superaram a violência, para gerar empatia e encorajar denúncias; 2. Reforço da Legislação e Aplicação da Lei: – Tolerância Zero – Agravamento das penas para agressores reincidentes e proteção reforçada para vítimas; Botão de Pânico – Aplicações móveis ou dispositivos que permitem pedir ajuda rapidamente em caso de perigo; Mais Casas Abrigo – Abertura de mais espaços seguros para mulheres que fogem de relações abusivas; 3. Envolvimento da Sociedade: Empresas Contra a Violência – Programas de apoio para vítimas nos locais de trabalho. – Campanhas de Homens Aliados – Envolver figuras masculinas influentes para condenar a violência e promover o respeito. – Linha de Apoio 24h – Disponibilizar um serviço eficiente e anónimo para vítimas e denunciantes. (penso que já existe, mas não sei se funciona); Envolvimento da Sociedade – Hashtags Virais – Criar campanhas como #ChegaDeViolência ou #NãoTeCales para mobilizar a opinião pública. Plataformas de Denúncia – Apps e sites onde vítimas e testemunhas possam denunciar abusos de forma anónima. A solução passa pela união de governos, sociedade civil e cada um de nós. Pequenas ações podem ter um grande impacto na mudança de mentalidades e na proteção das vítimas.
– Considera que existem muitas diferenças entre mulheres e homens nos cargos de chefia?
– Sim, ainda existem grandes diferenças entre mulheres e homens nos cargos de chefia, apesar dos avanços em igualdade de género. 1. Representatividade Feminina em Cargos de Liderança. As mulheres continuam a ser minoria em posições de liderança, especialmente em grandes empresas e setores como tecnologia, finanças e política.
Em 2023, apenas cerca de 10% dos CEOs das empresas da Fortune 500 eram mulheres.
Em Portugal, menos de 30% dos cargos de administração em empresas cotadas na bolsa são ocupados por mulheres. 2. Diferença Salarial e Promoções: A desigualdade salarial ainda é um problema: em média, as mulheres ganham menos do que os homens em funções de liderança. As mulheres enfrentam maiores barreiras para promoções, muitas vezes devido a preconceitos inconscientes sobre liderança. 3. O Impacto da Dupla Jornada. Muitas mulheres ainda assumem mais responsabilidades domésticas e de cuidado familiar do que os homens, o que pode limitar o tempo e a disponibilidade para assumir cargos de chefia; 4. Estereótipos e Barreiras Culturais: Existe a ideia errada de que homens são naturalmente mais aptos para liderar, o que leva à subvalorização das competências femininas. Mulheres em cargos de chefia são frequentemente descritas como “mandonas” ou “demasiado emotivas”, enquanto homens são vistos como decididos e assertivos; 5. Medidas para Reduzir as Diferenças: Cotas de género em empresas e governos ajudam a equilibrar a representatividade. Licenças parentais equilibradas permitem que ambos os géneros dividam responsabilidades familiares. Programas de mentoria para mulheres incentivam o crescimento profissional e o networking.
A desigualdade nos cargos de chefia ainda é um desafio, mas mudanças estão a acontecer. Empresas e governos que investem na diversidade de género colhem benefícios como melhores decisões, maior inovação e mais produtividade.
– Sim, ainda existem grandes diferenças entre mulheres e homens nos cargos de chefia, apesar dos avanços em igualdade de género. 1. Representatividade Feminina em Cargos de Liderança. As mulheres continuam a ser minoria em posições de liderança, especialmente em grandes empresas e setores como tecnologia, finanças e política.
Em 2023, apenas cerca de 10% dos CEOs das empresas da Fortune 500 eram mulheres.
Em Portugal, menos de 30% dos cargos de administração em empresas cotadas na bolsa são ocupados por mulheres. 2. Diferença Salarial e Promoções: A desigualdade salarial ainda é um problema: em média, as mulheres ganham menos do que os homens em funções de liderança. As mulheres enfrentam maiores barreiras para promoções, muitas vezes devido a preconceitos inconscientes sobre liderança. 3. O Impacto da Dupla Jornada. Muitas mulheres ainda assumem mais responsabilidades domésticas e de cuidado familiar do que os homens, o que pode limitar o tempo e a disponibilidade para assumir cargos de chefia; 4. Estereótipos e Barreiras Culturais: Existe a ideia errada de que homens são naturalmente mais aptos para liderar, o que leva à subvalorização das competências femininas. Mulheres em cargos de chefia são frequentemente descritas como “mandonas” ou “demasiado emotivas”, enquanto homens são vistos como decididos e assertivos; 5. Medidas para Reduzir as Diferenças: Cotas de género em empresas e governos ajudam a equilibrar a representatividade. Licenças parentais equilibradas permitem que ambos os géneros dividam responsabilidades familiares. Programas de mentoria para mulheres incentivam o crescimento profissional e o networking.
A desigualdade nos cargos de chefia ainda é um desafio, mas mudanças estão a acontecer. Empresas e governos que investem na diversidade de género colhem benefícios como melhores decisões, maior inovação e mais produtividade.
– Se decidisse, quem seria a sua eleita para Presidente da República?
Se eu pudesse escolher, procuraria uma líder competente, íntegra e inspiradora, com um forte compromisso com a justiça social, a economia sustentável e os direitos humanos. Em Portugal, há várias mulheres com potencial para assumir a Presidência da República. Alguns nomes que se destacam são: Ana Gomes – Ex-eurodeputada e diplomata, conhecida pela sua luta contra a corrupção e defesa dos direitos humanos.
Graça Freitas – Antiga diretora-geral da Saúde, teve um papel crucial na gestão da pandemia. Elisa Ferreira – Comissária Europeia, com vasta experiência em economia e política pública. Mariana Mortágua – Deputada com forte presença política, defensora de políticas económicas progressistas. Maria de Belém Roseira – Ex-ministra da Saúde e ex-candidata presidencial, com uma carreira sólida na política. A Presidência da República exige alguém com visão estratégica, capacidade de unir o país e coragem para tomar decisões difíceis. O facto de Portugal nunca ter tido uma mulher presidente mostra que ainda há desafios a superar.
Se eu pudesse escolher, procuraria uma líder competente, íntegra e inspiradora, com um forte compromisso com a justiça social, a economia sustentável e os direitos humanos. Em Portugal, há várias mulheres com potencial para assumir a Presidência da República. Alguns nomes que se destacam são: Ana Gomes – Ex-eurodeputada e diplomata, conhecida pela sua luta contra a corrupção e defesa dos direitos humanos.
Graça Freitas – Antiga diretora-geral da Saúde, teve um papel crucial na gestão da pandemia. Elisa Ferreira – Comissária Europeia, com vasta experiência em economia e política pública. Mariana Mortágua – Deputada com forte presença política, defensora de políticas económicas progressistas. Maria de Belém Roseira – Ex-ministra da Saúde e ex-candidata presidencial, com uma carreira sólida na política. A Presidência da República exige alguém com visão estratégica, capacidade de unir o país e coragem para tomar decisões difíceis. O facto de Portugal nunca ter tido uma mulher presidente mostra que ainda há desafios a superar.
Ricardo Pinheiro Jorge