A prevenção e controlo do mosquito que transmite Zika e Dengue é grande prioridade da Direção Geral de Saúde. A doença já foi detetada em vários locais de Portugal como é o caso, por exemplo, de Cascais.
No site da DGS foi referido que perante a deteção da espécie invasora Aedes albopictus em diferentes freguesias e concelhos de Portugal Continental, importa reforçar os mecanismos de prevenção e controlo visando a redução da abundância ou eliminação desta espécie de mosquito.
A DGS avança que as deteções têm correspondência ao nível de risco 1 (amarelo), numa escala de 0 a 3, definida segundo os diferentes cenários relativamente à presença de mosquitos Aedes e deteção de casos de doença, conforme definido no Plano Nacional de Prevenção e Controlo de Doenças Transmitidas por Vetores.
A intervenção física ambiental constitui o método primário do controlo vetorial, requerendo intervenções multissetoriais na identificação e eliminação de criadouros (locais e recipientes que possam servir de habitat para ovos e larvas do mosquito) e a aplicação de larvicidas e de adulticidas pode também ser necessária, de acordo com o nível de risco avaliado pelos serviços de saúde pública.
Recorde-se que a presença em Portugal de mosquitos invasores começou com a deteção de Aedes aegypti na Madeira em 2005.